domingo, 27 de março de 2016

LIÇÕES PATERNAS (Cont. de O banho de Rio de papai)

Depois que mamei papai, que tomei leite quentinho direto na garganta, tornei-me espectador assíduo dos banhos de rio dele. Inclusive desenvolvemos rituais e brincadeiras. Um deles consistia em eu fingir que o observava sem ter minha presença notada, como da primeira vez, enquanto ele se exibia, afagando o pau e fazendo-o endurecer como se ninguém assistisse a ao espetáculo.

E que espetáculo. Eu não deixava de me surpreender com o tamanho de papai. Era como se avistá-lo nu fosse sempre uma nova descoberta. Às vezes eu me punha a observá-lo somente pelo simples prazer de ver quão bonito aquele grande cacete se mostrava diante dos meus olhos.

E ter o prazer de manipulá-lo o quanto quisesse, durante as várias vezes em que ele se deixava mamar por minha boca sedenta por rola causava em mim um efeito tão arrebatador, provavelmente por se tratar de um prazer duplamente proibido, por se tratar do desejo por um homem, o qual, ainda por cima, era meu pai, que era como se cada nova mamada fosse inédita, embora já estivéssemos nessa vida há algumas semanas.

Todavia, mesmo depois de tantas vezes dando-lhe prazer e me tornando cada dia mais habilidoso nessa tarefa, eu ainda não havia conseguido engolir toda aquela abundância por mais que tentasse fazê-lo. Tentava fazê-lo de todas as formas, mas sem sucesso algum.

E esta foi exatamente a primeira lição que papai me ensinou: como engolir o caralho até o tronco, a ponto de sentir seus pentelhos roçarem em meus lábios. Ao ver o esforço que eu fazia para ter toda aquela fartura de rola inteira na minha boca, ele me deu algumas sugestões que, segundo dizia, aprendera com alguém que já o engolira inteiro várias vezes.

Não vou falar aqui do quanto fiquei curioso e, por que não admitir, ciumento daquela outra boca, desconhecida para mim, que havia chupado o pau que eu tanto amava e admirava. Prefiro me concentrar em narrar de que forma meu pai me ajudou a mamá-lo com competência e prazer redobrado, tanto para ele como para mim mesmo.

“Tenta prender a respiração enquanto engole.”

Eu ia seguindo as dicas e tentando deixar o caralho deslizar para dentro de mim. Difícil.

“Abre bem a boca. É grosso demais pra tu engolir assim sem abrir a boca inteira.”

E lá ia eu por em prática mais essa lição paterna, abrindo com vontade uma boca imensa que ele preenchia com o caralho segundos depois.

“Engole de verdade. Deixa ele entrar na garganta. Deixa eu invadir você.”

E ele forçava o cacete minha garganta adentro. Nas primeiras vezes eu queria vomitar, queria fugir dele, ficava enjoado, tossia, engasgava. Mas a prática constante leva à perfeição, como dizem, e eu acabei comprovando isso.

Um dia consegui engoli-lo todo. Primeiro por alguns segundos, depois um pouco mais, até que por fim já conseguia deixá-lo entrar com tudo na minha boca e ir até o fundo, profundamente, até o tronco daquela jeba absurda, a ponto de seus pentelhos me fazerem cócegas no nariz. Eu era finalmente um P.H.D. em mamar meu delicioso pai. Graduado e diplomado sempre com muita porra direto no fundo da garganta.

Nessas brincadeiras ele começou aos poucos a me acariciar a bunda, a passar de vez em quando a mão no meu rabo e a brincar com os dedos na porta do meu cu. Mas ficava nisso. Nós nos contentávamos com as mamadas, eu em chupá-lo e ele em receber meu boquete até invariavelmente encher minha boca de porra.

Mas confesso que sentir de vez em quando a mão dele na minha bunda e seus dedos na minha portinha apertada me deixava ansioso por algo além de chupá-lo. Eu não sabia ainda que algo era este. Apenas sentia. E esse meu sentir era um abrir mais um pouco as pernas a cada vez que ele fazia menção de levar a mão ali, era um empinar a bunda um pouco toda vez que ele queria tocá-la e era meu cu piscar alucinadamente sempre que era acariciado, como se tivesse vida própria.

Mal sabia eu que esses pequenos gestos, de acariciar-me o rabo, de me dar pequenas palmadas de vez em quando, como se eu fosse um garoto levado que merecesse apanhar, e de tentar algumas vezes enfiar o dedo no meu cu, eram já o início e parte da segunda lição que ele me ensinou, que reputo certamente a mais importante que aprendi.

A grande lição começou com esses pequenos gestos, que foram se intensificando aos poucos. Apesar de sua latente rusticidade sertaneja, meu pai se mostrou um professor habilidoso e terno, que ia ensinando a matéria aos poucos,como se tivesse medo de assustar o aluno.

Depois das palmadinhas, das passadas de mão e das dedadas, um dia ele me virou de costas e roçou de leve o pau muito duro na minha bunda. Eu ainda não conhecia essa sensação, mas o que ela teve de inédita teve também de prazerosa, como de fato o eram todas as pequenas ou grandes lições que ele vinha me ensinando, como bom pai, que dve ensinar ao filho o caminho correto.

Aquele toque de um caralho na minha bunda atiçou-me a tal ponto que meu cu relaxou imediatamente, como se estivesse se preparando para alguma festa que eu não fazia ainda ideia de qual fosse.

E neste dia ficou nisso. Mas uns dias depois ele intensificou o contato. Digamos que passamos para um capítulo adiante nas minhas aulas. Fazendo-me virar de costas para ele, depois de dar uma boa observada na minha bunda e comentar o quanto ela era bonita e o quanto parecia apetitosa, ele me empurrou o tronco um pouco para a frente. Nessa posição semi agachada eu acabei involuntariamente abrindo as nádegas para ele e expondo-lhe meu cu.

Então, em vez de roçar o dedo, como fazia sempre, ele encostou o cacete na minha portinha apertada e com ele massageou meu cuzinho. A baba, que ele sempre vertia em abundância, funcionava como um lubrificante natural, por isso o pau deslizava para cima e para baixo e me umedecia. Eu não disse absolutamente nada, pois não sabia o que estava acontecendo. Apenas sabia sem sombra de dúvida que aquele toque me era mais gostoso do que forró pé-de-serra numa festa de São João na roça.

O toque se tornou ainda mais delicioso quando ele debruçou-se sobre mim e eu senti uma pressão no meu cu, como se ele quisesse entrar. Num primeiro momento me arreganhei ainda mais, pois gostava imensamente da sensação que o caralho liso de umidade provocava na entrada do meu cu.

Mas estremeci e travei quando percebi que ele de fato tentava entrar em mim. Era óbvio que tudo aquilo jamais caberia num cu apertado como o meu. Era como passar um camelo pelo fundo de uma agulha. Isso ficou bastante claro pela dor lancinante que senti em determinado momento.

Então eu me esquivei dele e fugi do contato. Ele não falou nada, apenas me pediu que esperasse enquanto ele gozava. Daí masturbou-se na minha frente, enquanto eu o observava hipnotizado e tentava entender aonde ele queria chegar, até que gozou sua abundância de porra costumeira, que ele me atirou no rosto, deixando minha cara inteiramente melada.

Voltamos para casa quietos e mudos. Não trocamos palavra alguma no trajeto inteiro até praticamente a porta de casa, quando ele me falou antes de entrar:

“Amanhã vamos terminar a lição que começamos hoje.”

Eu tive um fim de dia e uma noite bastante ansiosos. Ansiava, é claro, pela continuidade da lição que eu ainda não sabia aonde ia terminar, mas sobretudo estava ansioso de medo de que a lição do dia seguinte fosse tão dolorosa quanto havia sido a de hoje.

No dia seguinte, à hora costumeira, nos preparávamos para o banho de rio juntos, quando minha mãe apareceu.

“O que tá acontecendo com vocês dois, que agora só tomam banho juntos?”

“Ele já é um homem. Não tem problema tomar banho com o pai.”

Ela não insistiu no assunto. Apenas reiterou que não podíamos demorar porque o jantar sairia em pouco tempo. Depois de ele prometer que voltaríamos já já, rumamos para o rio.

Eu tinha o coração disparado. Mal conseguia respirar e até me pareceu que sentia dificuldade também para andar, como se minhas pernas não quisessem obedecer ao que mandava a cabeça.

Todavia, apesar desse estado, meu pau dava sinais de vida dentro das calças pela simples perspectiva de que dali a alguns minutos eu teria outra vez aquele caralhão inteiro enfiado na minha boca. Era expectativa suficiente para deixar qualquer um ansioso.

À margem do rio ele pôs-se a brincar comigo e eu fui descontraindo. Primeiro ficou me oferecendo o pau por cima das calças, com uma cara muito da safada que ele fazia quando queria putaria, mas sem me deixar pegá-lo, como se brincássemos de polícia e ladrão. Eu era a polícia e seu imenso cacete era o ladão que não se deixava capturar. Depois de alguns minutos nessa brincadeira ele me deixou agarrá-lo ainda por cima do tecido. Eu apenas sentia o volume que preenchia minha mão e o calor que parecia irradiar do pau dele para meu corpo inteiro, mas ainda não me era permitia desembrulhá-lo.

Até que por fim ele me deixou tirá-lo de sua proteção. Eu estava tão faminto de rola que assim que o libertei engoli-o até o talo, sem me importar com o suor de um dia inteiro de trabalho pesado na roça.

Ele acabou gozando mais rápido do que de costume e tomamos banho em meio a algumas brincadeiras e supostas broncas, para eu deixar de ser curioso, todas as vezes que eu pedia para saber qual seria a lição do dia. Ou melhor, como seria a continuação da aula do dia anterior.

Depois de devidamente banhados, enquanto sentávamos e descansávamos nus sobre as pedras, ele sentou-se por trás de mim e me abraçou. O pau dele correspondeu imediatamente, pois em segundos eu senti o mastro duro me cutucar a bunda. O meu também subiu instantaneamente.

Então ele me puxou para o colo e me fez sentar-me amassando seu caralho com minha bunda. Era uma sensação boa aquela de sentar no colo do papai, como se eu fosse ainda um menininho, com a diferença de que agora eu sentia o caralho que me pressionava o cu.

Depois de alguns minutos nessa toada, ele finalmente falou:

“A lição.”

Meu coração disparou. Mas quando olhei seu rosto ele me olhou de volta com uma expressão descontraída e tão sorridente que eu pensei que não poderia ser ruim o que quer que ele tivesse a me ensinar naquele momento.

Ele estendeu a toalha sobre a areia e me fez deitar de bruços sobre ela. Em seguida posicionou-se por trás de mim, de joelhos, abrindo um pouco minhas pernas com as dele até ficar bem próximo da minha bunda. Depois debruçou-se sobre mim e como no dia anterior encostou o pau na entrada do meu cu, pressionando-o de leve contra a minha pele.

Eu curtia a sensação outra vez. E curti mais ainda porque ele ficou um tempão messageando meu cu com o pau. Nada além disso. Apenas uma massagem com a cabeça do pau no meu cu, que relaxava, úmido e satisfeito com o contato.

Então ele interrompeu a massagem um momento e cuspiu um monte de saliva na minha entrada. Em seguida voltou a se posicionar sobre mim, tornou a encostar a cabeça do pau bem na entrada do meu rabo e falou baixinho ao meu ouvido.

“Já te ensinei como chupar um caralho. Agora você vai aprender como engoli-lo com o cu.”

Eu me assustei com a possibilidade de que tudo aquilo caberia em meu rabo. Certamente jamais caberia. Mas se meu pai dizia que ia me ensinar como isso era possível, eu confiava nele em tudo, inclusive como professor.

E ele forçou pau para dentro. A dor que senti num primeiro momento foi tão assustadora, que eu pensei que estivesse sento partido ao meio ou empalado por um poste. Jamais pensei que fosse possível sofrer tanto. Claro que a simples possibilidade de receber um macho daquele tamanho num rabo virgem era por si só bastante amedrontadora, mas nem de longe parecida com o que eu experimentava na realidade.

Em vão gritei, em vão pedi-lhe que parasse, em vão implorei para que me deixasse sair, que não estava aguentando. Ele não se comoveu. Pelo contrário, era como se o homem rústico e bruto que eu havia conhecido a vida inteira, e que desaparecera nos últimos tempos à força de minhas mamadas, finalmente retornasse.

Até que eu parei de lutar e ouvi o que ele dizia insistentemente, que eu relaxasse, que soltasse o cu, que parasse de apertar que doeria mais ainda, que o deixasse entrar. Não havia remédio. Apesar da dor assustadora, eu finalmente deixei-o entrar.

E uma vez dentro, aquele pau de jumento enfiado até o talo no fundo do meu cu, apesar de a dor continuar, eu começava a gostar da sensação. Ainda doía muito, mas a constatação de que eu tinha um macho gostoso e pauzudo com poucos atolado em mim, por fim se sobrepôs em forma de prazer à dor que me cortava.

Eu fui me acomodando ao cacete, fui me deixando levar pela sensação do macho enfiado em mim, arreganhei mais um pouco a bunda, relaxei o cu e em poucos minutos o garoto que se contorcia de dor e implorava por misericórdia estava mexendo os quadris com cuidado para que o pai se encaixasse melhor nele.

E quando ele se mexeu em mim, puxando o caralho um pouco para fora, para logo em seguida tornar a entrar até o fim, não era mais dor o que eu sentia, ou se ainda sentia alguma, com certeza o imenso prazer que me invadia junto com aquela rola se encarregava de disfarçar tudo muito bem.

Pouco depois eu rebolava no caralho de meu pai e pedia mais, inteiramente preenchido e satisfeito com aquela imensidão de rola entrando e saindo de mim. Agora ele voltava a ser quase delicado comigo, embora bombasse vigorosamente o cacete para dentro.

Os movimentos que eu fazia para me encaixar o máximo possível nele e a fricção do meu pau contra a toalha estendida na areia tiveram seu efeito. Logo eu gozava feito um alucinado, gritando de um tesão tão intenso que meu corpo inteiro formigava.

E foi no meio desse turbilhão de sensações, enquanto eu próprio derramava meu leite sobre a toalha, que senti a porra dele encher meu cu e transbordar para fora com os movimentos que ele fazia.

Meu pai também gozava abundantemente. O leite quentinho que eu tomara nas últimas semanas agora me enchia o rabo. E a sensação era infinitamente melhor do que eu jamais havia sequer cogitado.

Por fim ele se deixou desabar sobre mim, ainda com o pau inteiro enfiado no meu cu, e me falou ao ouvido:

“Aprendeu direito a lição, meu filho?”

“Aprendi.”

O BANHO DE RIO DE PAPAI

Morávamos perto de um rio, no qual as mulheres lavavam suas roupas, onde a molecada brincava e onde tanto crianças quanto adultos tomavam banho. Não era um desses rios largos e fundos. Era mais um ribeirão. Mas no meio do sertão esturricado pelo sol, era praticamente nosso oásis.

Apesar da vida isolada e meio selvagem que levávamos, pais não se banhavam diante dos filhos. Eu jamais havia visto meu pai nu. Na verdade, naquele fim de mundo sem muita gente, jamais havia visto homem algum nu. Praticamente o único homem adulto que havia por perto era meu pai. E como sua nudez era proibida aos filhos, eu tinha olhos virgens de nudez masculina.

Mas a primeira nudez de um macho que vi compensou toda a espera. Um dia, quase sem querer, quando passeava sozinho entre as árvores à beira do rio, avistei meu pai banhando-se na parte mais funda do ribeirão.

Ele não havia percebido minha presença, felizmente. Mesmo assim fiquei paralisado diante daquela situação e sobretudo diante daquela nudez inédita. Não sabia se prosseguia e me dava a conhecer, o que poderia significar um carão daqueles ou até mesmo uma surra, ou se voltava e fingia que nada ocorrera. Naturalmente esta última alternativa seria a sensata diante da possibilidade de vir a ser surrado se escolhesse a primeira.

Mas quem disse que existe sensatez aos quinze anos? Quem esperaria prudência num garoto dessa idade? O que existe, isto sim, é furor sexual, uma disposição quase infinita para bater punhetas e uma inesgotável criatividade para o mal feito.

E neste quesito, o da criatividade, principalmente se essa criatividade envolvesse putaria, eu era mestre, pós-graduado e doutorado, apesar de tão tenra idade. Tanto era letrado no assunto que rapidamente encontrei uma terceira alternativa.

Para que me dar a conhecer e estragar meu dia (pois mesmo que não levasse a surra, com certeza um sabão daqueles ele me passaria) e também por que retornar? Eu não ainda não entendia o sentimento avassalador que tomara conta de mim no exato momento em que vi meu pai nu, mas o fato é que desde que o vira, deixar de apreciá-lo não era uma alternativa.

Então eu fiz o que meu instinto de pobre rapazinho curioso determinava: escondi-me detrás do primeiro arbusto que encontrei e me pus a apreciar o espetáculo.

No exato momento em que, a poucos passos de mim, meu pai emergia de mais um mergulho, expondo sua nudez frontal sem o menor pudor, pois não fazia ideia de que era observado por um garotinho enxerido e curioso, eu me acomodava detrás das folhas para vê-lo sem ser notado.

Do meu esconderijo obervei o peito levemente peludo, que eu já vira sem camisa algumas vezes, o abdômen trincado pela lida dura da roça, de fazer inveja a qualquer rato de academia, os braços fortes e queimados pelo sol e as coxas talhadas pelas longas caminhadas nas serras do sertão.

Mas era a parte proibida de seu corpo que me interessava, aquela que me havia sido vedada a vida inteira sei lá por que. Quando meus olhos desceram pelo abdômen, miraram a densa floresta de pelos negros em volta do pau dele.

Aquela parte do corpo, que não via sol, mais clara do que o resto dele, realçava ainda mais os densos pentelhos. Eu estava hipnotizado e imóvel. Um homem nu diante de mim. E que homem! Um macho de verdade, rústico e másculo até o último fio daqueles pentelhos que me mantinham vidrado. Aquela floresta em nada parecia com a leve penugem que eu, tardiamente entrado na puberdade, possuía.

Estava tão vidrado nos pentelhos dele que levei algum tempo até que meu olhar fosse atraído um pouco mais para baixo. E foi um gesto dele que me despertou. Quando ele levou uma mão ao saco e outra ao cacete e apertou-os, como as lavadeiras torcem suas roupas antes de estendê-las, eu percebi que havia muito mais coisa para ver naquelas redondezas.

Só então observei com atenção o pau pendurado, pequeno e mole, debruçado sobre o saco, este sim um belo cacho de cocos, com dois ovos consideráveis, desproporcionais em relação ao pau mole, muito menor que eles. Mesmo assim, um bom volume aquele conjunto devia formar num calção de banho, se ele algum dia houvesse usado um, pensei.

Mas sertanejos não usam calções de banho. Eles banham-se assim, nus em rios, naturalmente integrados à natureza, livres e soltos como ele fazia naquele momento.

Ele sentou-se numa pedra, de pernas bem abertas, arreganhado e à vontade, e, para meu deleite, bem de frente para mim, quase como se estivesse se expondo à minha observação. Nesta posição o saco e pau pendiam livres e apoiavam-se na pedra, aproveitando o descanso do dono para descansarem eles também.

Mas não tiveram muito tempo de descanso, porque meu pai nem bem se sentou começou a acariciar de leve o pau. Mexia nele, balançava-o, expunha-lhe a cabeça, em seguida tornava a cobri-la, para logo depois tornar a expô-la. Passava a mão de leve no saco, afagava as bolas e em seguida tornava a se concentrar no pau.

O que significava aquilo? No que ele estaria pensando? Eu não fazia ideia do que se passava na cabeça dele. Sequer sabia com certeza o que ia pela minha. Só sei que diante desse espetáculo todo meu pau ergueu-se num pulo, mais duro do que a rocha onde meu pai descansava. Meu raciocínio era obtuso, porque parece que todo o sangue que possuía se concentrava no meu pau e nos meus olhos, os quais pareciam querer saltar das órbitas e correr para junto de papai naquele exato instante.

Poucos instantes depois que meu pai iniciou seu ritual de carícias, finalmente tive ideia do que se poderia passar na cabeça dele. A de baixo entregou a de cima como um livro aberto quando começou a inchar, inchar, inchar diante dos meus pobres olhos que felizmente não eram cegos e mantinham-se muito atentos, isto é, arregalados. Eu nem piscava, talvez por medo de perder uma fração de segundo que fosse daquele espetáculo.

O pau começou a crescer e crescer. Eu jamais supusera que um cacete pudesse passar do estado minúsculo para o brutamonte. Em minha inocência pensava que um caralho grande quando mole seria grande duro e o contrário também seria verdade, um pau pequeno seria sempre pequeno.

Mas lá estava meu avantajado pai para me provar o contrário. Quando aquela montanha de nervos finalmente parou de crescer, e eu achei que ele jamais pararia, eu constatei o quanto meu querido papai, até tão pouco tempo atrás minúsculo, era assustadoramente grande.

Um cacete respeitável, claro e cheio de veias salientes, cabeçudo como um cogumelo gigante, que agora se tornara perfeitamente proporcional àquele saco pesado que eu supunha grande demais para o pau.

Em meio aos pensamentos que eu desconhecia, embora os deduzisse por suas reações físicas, ele fechou os olhos e pôs-se a bater uma punheta. Não igual às que eu mesmo batia em abundância, apressadas e desajeitadas, apenas para gozar, mas com a maestria de quem sabia o que estava fazendo e tinha paciência suficiente para curtir o momento em todos os seus pormenores.

Movimentos leves, cadenciados, pacientes, para cima e para baixo, em seguida concentrando-se apenas na cabeça do cacete, alisando-a com uma das mãos enquanto com a outra segurava o pau.

Depois ele descia para o saco, ainda usando as duas mãos no trabalho, mas desta vez uma acariciava de leve as bolas enquanto a outra subia e descia no caralho, cuja cabeça aparecia, lustrosa e rosada, depois desaparecia sob a pele do prepúcio, para em seguida tornar a aparecer. A cabeça brilhava ao sol, inchada e úmida de baba abundante que meu pai vertia.

Então eu me dei conta de que assim como ele babava pelo pau, eu babava de saliva. Naquela época, eu ainda não conseguia entender que reação era aquela, mas minha boca se enchia de saliva a ponto de pingarem algumas gotas por meus lábios entreabertos.

Outra sensação até então incompreensível para mim, era o fato de que meu cu relaxava e piscava e tornava a relaxar e a piscar, preparando-se ou pedindo alguma coisa que nessa altura eu ainda não sabia o que era. Embora a sensação me fosse incompreendida, todavia, era tão saborosa e forte que eu tinha ímpetos de levar um dedo ao cu e acariciá-lo.

Foi o que fiz. Enquanto meu pai trabalhava com as duas mãos de lá, eu também mantinha as minhas duas ocupadas de cá. Parte do anelar de uma delas enfiado no rabo, enquanto com a outra eu batia uma punheta desesperada. Nada daquela paciência que meu pai demonstrava. Eu tinha urgência, meu gozo não podia esperar.

Tanta urgência que imitei meu pai, fechando os olhos enquanto saboreava meu próprio dedo que me acariciava e a outra mão em volta do meu pau. Não sei quanto tempo durou isso, provavelmente não muito, até que jorrei a escassa porra dos meus quinze anos sobre os galhos e folhas secas no chão.

“Tá fazendo o que, moleque?”

Caralho! uma pessoa de quinze anos pode enfartar? Eu ia morrer, sabia que ia, porque, mesmo que não enfartasse, não era capaz de respirar naquele momento. Meu pau, que em condições normais continua muito duro até bem depois da gozada, encolheu instantaneamente como por milagre a ponto de quase desaparecer. Alguém, por favor, me vê uma lupa?

“Eu… eu… eu…”

“Tu… tu… tu… tava com enxerimento, né?”

“Eu… eu…”

“Tá, tá… já ouvi esta parte. Não tem vergonha de ficar olhando os outros? Virou veado agora?”

“Não. É que…”

Não, eu não sou veado, pensei. Eu estava olhando e estava bom e eu acabara de gozar e só. Não era veado. De repente ia me dando uma vontade de chorar, de me enfiar num buraco qualquer, de acordar daquele pesadelo, de correr dali.

Correr, aí está uma coisa que eu teria feito se minhas pernas me obedecessem. Mas infelizmente para mim, elas estavam tão paralisadas que eu mal sentia a existência delas. Então, já que não podia correr, não dava para despertar mais do que eu já estava acordado e eu estava com vontade de chorar… adivinha.

“Que é isso? Que merda, vai chorar agora?”

Essa frase, dita num tom de desprezo que me atormentou ainda mais, como não poderia deixar de ser, em vez de me acalmar, abriu de vez o vale de lágrimas. Haveria enchente no sertão dali a pouco, pensei.

“Também não é pra tanto. Deixe de besteira, meu filho.”

Soluços e mais soluços como resposta.

“Eu não sou veado.”

“Claro que não, deixe disso. Vamos, se acalme.”

E ele me abraçou e puxou minha cabeça contra o próprio peito. O gesto me surpreendeu tanto, principalmente por vir do homem que jamais demonstrava esse tipo de gesto carinhoso, que o pranto passou como por milagre e eu comecei a me acalmar, com o rosto encostado sobre o peito nu dele.

Mais calmo me dei conta de que não era apenas o peito de meu pai que estava nu. Talvez na pressa de me surpreender em plena punheta ele se esquecera de vestir-se. Eu, que subira minhas calças como um raio ao ser surpreendido, abraçava meu pai nu em pelo.

Ainda bem que eu estava vestido, pois do contrário seria denunciado prontamente por meu pau que, refeito do imenso susto, despertava outra vez, e com a mesma fúria de poucos momentos atrás, como se eu não houvesse gozado há menos de quinze minutos.

Ele mantinha um dos braços em volta dos meus ombros, enquanto com a outra mão continuava a pressionar minha cabeça contra o peito. Por fim baixou a mão que mantinha sobre meus ombros, mas ainda manteve minha cabeça segura contra si.

E eu, da posição em que estava, com meu rosto pressionado sobre os pelos macios do peito dele, percebi quando ele levou a mão ao próprio pau. Permaneci imóvel. Não sabia como agir diante daquilo. Ele começou a acariciar o pau e passou também a acariciar meu cabelo, com os dedos enfiados entre eles até chegarem ao couro cabeludo.

E aquela jeba descomunal que eu vira há pouco tornou a se erguer, tornou a crescer, tornou a se mostrar imensa, tornou a babar em abundância, quase a ponto de pingar. Eu permanecia imóvel, mal respirava, mas obviamente voltei a salivar, sem saber por que isso acontecia.

Bem no momento em que minha boca se enchia de saliva abundante, senti a mão que me acariciava empurrar minha cabeça para baixo com tanta força que eu tive que me ajoelhar bem diante do caralho que tremulava a pouquíssimos centímetros de meus lábios.

“O que foi?” perguntei, erguendo os olhos para ele, que me olhava com uma expressão talvez mais ansiosa do que a minha. Se eu estava tenso a ponto de desmaiar, ele também não parecia muito mais calmo do que isso. Só então me dei conta de que as pernas dele tremiam um pouco.

“Não sabe o que fazer?”

Balbuciei que não. Então ele aproximou o pau dos meus lábios. Tentei esquivar o rosto, sem contudo me levantar dali. Ele insistiu. Aproximou mais ainda o caralho de minha boca, até que o encostou de leve nos meus lábios e forçou-o para dentro.

Eu senti o suave sabor salgado da baba que escorria dele e não resisti mais. Embora não soubesse de fato como agir, entendi naquele momento o porquê de salivar tanto desde o início. Eu queria aquele cacete na minha boca desde o momento em que o vira duro, mesmo que não soubesse disso.

A cabeça mal cabia na minha boca, tão larga, arredondada e espaçosa era a chapeleta daquele caralho. Todavia, o tesão que eu sentia era tanto que o instinto falou mais alto e rapidamente eu aprendi como engolir tanto cacete, por maior que fosse. Parecia vocação.

Ele estremecia, pedia mais, gemia alto e o pau latejava na minha boca. Eu primeiro tentei engolir tudo aquilo. Não cabia. Realmente não havia a menor possibilidade de fazer tudo aquilo entrar garganta adentro, por maior que fosse minha habilidade inata. Então eu engoli o tanto que pude. Depois lambi e saboreei a cabeça da rola como se fosse um sorvete de nervos. O sorvete do papai era saboroso como eu jamais pudera supor que o fosse.

O mais incrível de tudo é que eu jamais pudera supor que aquele homem rústico, que já havia sido violento comigo em tantas surras tantas vezes, agora se mostrasse tão delicado e cuidadoso com o pau atolado em minha boca. Não parecia de fato a mesma pessoa quando pedia com tanta ternura que eu o engolisse mais um pouco.

Até que eu o senti estremecer com mais intensidade, como uma bomba prestes a explodir, e o pau latejou na minha boca. Realmente explodiu. Eu senti a porra inundar minha boca, uma cachoeira agridoce da qual eu quis fugir para cuspir tudo fora em seguida.

Mas mais uma vez ele foi suave e pediu baixinho que eu engolisse tudo. Ora, quem poderia resistir a um homem feito pedindo com tanto carinho que lhe bebessem o leite? Que filho resistiria a leite quentinho, ainda mais proveniente do próprio pai?

Eu é que não. Tal qual um bebê, como bom filho obediente eu cedi à súplica afetuosa do meu pai e sorvi todo seu leite, até a última gota. E papai era bom de gozada. Era muito leite, que eu não só engoli tudo como lambi o pau, deixando-o limpinho e brilhante outra vez.

“Viu só? Tu não é veado, assim como eu também não.”

Ele tinha razão. Era putaria e era bom. Quem se importava com quem era praticada e que rótulos lhe punham as pessoas, desde que fosse divertido? E havia sido muito, muito divertido.

“Foi bom, filho. Mas tenho outra coisa pra te ensinar.”

Que outras lições será que papai tinha para mim?

MEU TIO SONÂMBULO

Cheguei da escola por volta das 23h30 e lá estava meu tio num colchão no chão da cozinha, coberto apenas com um lençol fino, deitado muito esticado de barriga para cima, ressonando alto.

Não acendi a luz da cozinha. Apesar de ele ter o sono pesado, não queria incomodá-lo. Apenas a lâmpada do banheiro fornecia um mínimo de iluminação. Esquentei meu jantar e, enquanto comia olhava-o.

Mas não me interessava muito o prato. Prestava mais atenção ao volume que o pau dele fazia sob o lençol. Aquele homem magro, todo reto. Somente o pau e os ovos pareciam ter volume no corpo esbelto, como uma montanha numa superfície plana.

Éramos bem pobres. Eu, que havia vindo do nordeste para fugir do destino de miséria que me fora reservado pela seca e fora acolhido por ele em respeito à minha mãe, irmã dele, e ele e sua família, que apesar de morarem na cidade grande há mais tempo, ainda tinham uma situação quase igual á que haviam tido no sertão.

Dividíamos uma casa de apenas dois cômodos na periferia de São Paulo, num daqueles bairros barra pesada, onde era comum ouvir relatos sobre drogas, assassinatos e acertos de conta entre bandidos.

Mas a nossa casa, pois eu me atrevo a chamá-la também de minha, era um oásis relativo em meio a todo esse caos. Digo relativo porque, se a guerra das drogas não tinha vez ali naquele espaço, meus tios davam um jeito de ter sua guerra particular. Os dois viviam brigando.

E talvez por isso ele dormia num pequeno colchão de solteiro no chão da cozinha. Eu dividia o quarto com a esposa dele, uma prima ainda um bebê, de apenas seis meses, e um primo, de dez anos. Quatro no quarto minúsculo e ele na cozinha.

Dormiam cedo. Quando eu retornava da escola noturna, normalmente já estavam todos dormindo há algumas horas. Esse ritmo era imposto por ele, que acordava por volta das 4h30, para encarar o chão de fábrica antes das sete.

Normalmente estava cansado demais por causa do trabalho pesado como ajudante de metalurgia no chão de fábrica, mas a cerveja diária no bar vizinho à casa ao chegar do trabalho também dava conta de fazer-lhe o sono mais pesado.

Havíamos combinado entre nós que eu podia acender a luz para jantar quando chegasse da escola, pois isso não o incomodava. Era na verdade um mal necessário em nome da minha educação.

Fiz isso durante um tempo, mas ele sempre acabava se mexendo um pouco, cobrindo o rosto com o lençol, de modo que percebi que de certo modo acabava incomodando-o, embora ele sequer percebesse isso no dia seguinte. Nunca comentou nada a respeito da luz no rosto.

Entretanto, por fim resolvi que seria melhor jantar mesmo na penumbra da luz que vinha do banheiro em vez de incomodá-lo. Nessa penumbra, que se juntava à luz difusa da rua que entrava pela janela, eu podia visualizar com nitidez o prato de comida e mais.

Esse mais era meu consolo diário depois do dia cansativo de trabalho que eu emendava com as aulas do ensino médio na escola pública. Eu seria capaz de ficar sentado à mesa durante horas, observando-o deitado no chão. Gostava de imaginar pelo formato do pouco que via através do lençol, de que tamanho seria aquele pau quando duro, que formato teria, se seria torto para a direita ou para a esquerda, se teria a cabeça mais alargada, como um cogumelo, ou se o corpo seria mais robusto e a cabeça menor, como uma flecha.

E o saco? As bolas eram bem avantajadas, eu percebia, pois formavam um volume considerável e pareciam pesadas dentro do saco. Ele devia ter um belo cacho de cocos pendurado entre as pernas. Eu sonhava em ver todo aquele conjunto ao vivo, mas não me atrevia a nenhum movimento para concretizar esse desejo, afinal ele era meu tio e eu devia-lhe respeito, como bem recomendara minha mãe ao despedir-se de mim.

Usualmente essas minhas observações e sonhos à hora do jantar acabavam numa punheta diária oferecida a ele antes de dormir. Chegava a bater mais uma ou duas durante o dia só de pensar no que encontraria ao retornar para casa.

Eu trabalhava num supermercado, como repositor de mercadorias, trabalho duro de carregar caixas e mais caixas de produtos para abastecer as gôndolas do corredor de massas e molhos. Era um trabalho relativamente solitário, principalmente nas horas em que o mercado estava vazio. E eu aproveitava essas horas para divagar no objeto de minha cobiça diária em casa.

Quando o verão chegou o que era apenas observação e desejo tornou-se quase uma tortura aquele sertanejo rústico, que já era calorento por natureza, a ponto de usar apenas um lençol para se cobrir no inverno, no verão passou a dormir apenas de cueca e sem o lençol costumeiro.

Todos os dias, naquele calorão, lá estava ele esticado, mergulhado no seu sono profundo, vestido apenas numa cueca vagabunda dessas de supermercado, que quase não dava conta de cobrir tudo o que precisava guardar. Eu me torturava observando o peito dele, coberto por uma densa camada de pelos que desciam num caminho mais escuro do centro do peito até o umbigo e daí mais para baixo até ser transformarem em fios mais grossos e fartos. Eram os pentelhos, ou a parte deles que escapava da cueca.

Quanta vontade eu tinha de enfiar minha mão ali, de afagar aqueles pentelhos e de tatear até sentir o calor do tesouro que aquele pedaço minúsculo de tecido escondia. Mas não tinha coragem. E me consumia de tesão. Meu cacete doía e latejava faminto dentro de minhas calças, mas eu não tinha outra satisfação a dar-lhe a não ser os cinco dedos de minha mão direita.

Um dia estava tomando meu banho costumeiro antes de jantar, no banheiro miserável e ínfimo, que sequer box possuía, cuja porta eu deixara apenas encostada, pela certeza de que ninguém me incomodaria àquela hora, quando ele entrou. Assustei-me e perguntei-lhe o que estava havendo, mas ele parecia meio sonâmbulo ou algo assim, pois entrou, urinou e retornou para seu colchão sem me dirigir uma palavra sequer e sem me olhar.

Mas eu, atento ao seu pau desde sempre, agora que tinha a oportunidade de observá-lo in loco e ao vivo, não perdi tempo. Olhei-o com gosto. E com que surpresa notei que ele estava meia bomba, talvez pela força do mijo ou pelos últimos instantes de algum sonho agradável.

Nem preciso dizer que o meu pau este sim subiu instantaneamente como se atingido por um raio. Fiquei teso feito um aríete. Meu cacete dava pequenos pulos desesperados no ar, pronto para a batalha. E meu cu piscava e relaxava como se previsse com ansiedade uma grande festa.

Ali mesmo tratei de me aliviar. Gozei com mais intensidade do que em qualquer outra punheta que houvesse batido na intenção dele, meu pau lançando jatos potentes de porra sobre o azulejo embolorado do banheiro paupérrimo.

Durante meu jantar solitário não tirava os olhos dele, como sempre, mas desta vez tinha um olhar diferente, afinal sabia o que havia ali sob aquele tecido. E do pouco que havia visto eu gostara de tudo. Do comprimento, da grossura, do leve encurvamento que ele tinha para a direita e da cabeça menor do que o corpo do pau, como se formasse uma agulha, cuja ponta mais fina facilita o encaixe.

Nesta noite mal comi. O tesão louco me tirava o apetite. Quando larguei na pia o prato com a comida pela metade e me dirigi outra vez para o banheiro em busca de minha escova de dentes, dei uma última olhada em direção àquele cacete em busca de inspiração para minha segunda gozada da noite, outro festival intenso de porra que eu derramava com prazer ao castigar-me na punheta.

No dia seguinte ao entrar na cozinha (na pequena casa de apenas dois cômodos aquela era a única porta para o quintal repleto de casas de aluguel) ele estava lá na mesma posição de sempre, como um morto. Mas desta vez havia algo diferente. Morto definitivamente ele não estava. O pau, que eu vira meia bomba no dia anterior, desta vez estava duro de verdade, levantando o tecido fino da cueca, cujo elástico frágil abria-se com a força do caralho e permitia que eu o visse quase inteiro por uma brecha do tecido.

Senti que enlouqueceria. Em vez de me dirigir para o banho, sentei-me à mesa e pus-me a observar o espetáculo. Ele estava duro feito rocha, mesmo presa daquele sono profundo, como se o cacete fosse uma entidade à parte do corpo, com vida própria, que permanecia tão duro enquanto seu dono dormia profundamente.

Eu afagava e dava apertões no meu próprio pau por cima do jeans. Não aguentei muito tempo. Depois de uns cinco minutos de observação o chamado de minha gozada diária foi mais urgente do que qualquer outra coisa e eu quase corri para o banheiro. Outra vez não tranquei a porta, talvez pelo tesão que me causava uma espécie de insanidade. E poucos instantes depois, enquanto eu descabelava o palhaço alucinadamente, ele entrou no banheiro.

Com o susto, virei-me de costas para ele, no instinto de me proteger de que ele descobrisse o quão desesperada era a bronha que eu tocava.

Ele não notou. Outra vez posicionou-se em frente ao vaso sanitário e tentou mijar. Nada saía. Era óbvio que um pau naquele estado de ereção não seria capaz de urinar. Ele ficou ali uns segundos, talvez mais de um minuto de tentativa, mas mantinha os olhos fechados. Outra vez eu aproveitei para observá-lo, dessa vez em toda sua pujança dura. O pau robusto brilhava sob a luz fraca do banheiro. A cabeça lustrosa parecia prestes a explodir de tão inchada.

Então ele passou a manipular o pau, balançando-o para cima e para baixo, em seguida afagando as próprias bolas, outra vez fazendo o pau tremer e puxando o prepúcio para cima até cobrir a cabeça do caralho e voltando-o para baixo até descobri-la. Mas não abria os olhos.

Seria meu tio sonâmbulo de fato? Talvez a cachaça diária o fizesse padecer desse problema ou o agravasse. Aquela ideia me passou pela cabeça como um relâmpago, em milionésimos de segundo, mas eu não perdi tempo.

Não sei se eu havia enlouquecido de vez ou se era o imenso tesão que me enchia de corajosa loucura, mas eu tomei a decisão em pouquíssimos instantes. Iria me certificar do quão pesado era o sono do titio e seria naquele exato momento, mesmo que isso me custasse a vida.

Com menos de um passo eu estava ao lado dele e levava minha mão com cuidado àquele belo cacete. Ao sentir minha mão, como que por instinto ele retirou a dele do próprio caralho e eu segurei-o com jeito. Senti a carne quente na minha mão, punhetei-o de leve e aproveitei para afagá-lo em toda sua extensão, com cuidado, mas também com firmeza para que ele sentisse de fato que havia uma mão em volta de seu cacete.

Qual não foi meu prazer também ao constatar que aquele saco pesado que eu observara muitas vezes descansar dentro da cueca simples era portador de um belo par de bolas que eu apalpei com tesão redobrado.

E já que eu estava ali, não havia porque não ir adiante. Baixei a tampa do vaso sanitário, sentei-me nela e num átimo o pau estava posicionado bem diante do meu rosto, quase na altura do meu nariz, o cheiro bom de macho me invadindo as narinas e me enlouquecendo.

Primeiro levei a língua até a uretra, com bastante delicadeza a princípio e forçando-a em seguida para dentro, como se fosse possível entrar naquele orifício minúsculo. Depois estirei a língua por baixo da glande e ela me ajudou a engoli-la. Eu estava com a cabeça do pau dele inteira dentro da minha boca. Suguei-a delicadamente, sentindo-lhe o leve sabor salgado, suguei mais um pouco e mexi a língua sob ela. Eu salivava em abundância e deixava o cacete dele úmido quase a ponto de pingar.

Depois desse início promissor senti uma vontade, irresistível como um ímã, de chupá-lo todo. Abri a boca o quanto pude e preparei-me para engoli-lo. Quando fiz isso, no mesmo instante em que senti o cacete invadir minha garganta, senti-o também estremecer dentro dela.

Soltei-o um pouco, tornei a engoli-lo e iniciei o movimento de vaivém com os lábios e a língua em torno do caralho. Soltava-o, engolia-o por inteiro, tornava a soltá-lo, lambia um pouco o saco enquanto o segurava nas mãos, depois voltava a abocanhar-lhe o caralho inteiro.

Ele permanecia imóvel, a não ser pelos leves estremecimentos que tinha toda vez que eu o engolia até o talo, até que meus lábios roçassem em seus pentelhos.

Por fim esse estremecimento veio com mais força. Algo diferente acontecia. Eu o suguei mais intensamente e segurei meus lábios em volta do cacete, como que prevendo por instinto o que estava por vir, até que senti o jato quente de porra no fundo de minha garganta a ponto de eu quase engasgar com aquela abundância.

Em tudo isso ele não abriu os olhos nem fez qualquer movimento mais ativo durante minha mamada. Agora eu tinha certeza de que meu tio padecia de um sonambulismo muito grave, para meu deleite.

E foi mais que deleitado que eu me masturbei outra vez, agora sem precisar fantasiar coisa alguma. Só precisava recordar o que havia acabado de acontecer.

Eu tomara um leite mais que desejado há vários meses. Derramei o meu no chão do banheiro com fúria, já imaginando que outras aventuras mais aquele bem vindo sonambulismo poderia me proporcionar.

PAPAI TEM SONO PESADO II

Depois que papai me lançou o sorriso que quase me derrubou do cavalo eu simplesmente travei, ao contrário do que se poderia esperar de quem como eu estava apaixonado por ele e não via a hora de mamar-lhe outra vez o maravilhoso caralho.

Acontece que aquela revelação, de que ele estivera acordado na noite anterior, enquanto eu me fartava de chupar-lhe o cacete até quase gastá-lo, havia me tirado completamente dos eixos. Recuperei de repente todo o pudor que havia perdido um dia antes ao encontrar coragem para invadir a alcova paterna, mesmo sob o risco de ser recebido sob o fogo da arma que sempre guardava sob o travesseiro.

Aquele bom humor todo, em lugar de me animar, constrangia-me e me levava a ver na situação uma vulgaridade que até momentos atrás me passara despercebida. Além disso, eu tinha a impressão de que diante de todo o alto astral dele, os peões em volta sabiam o que havia acontecido. Era mais ou menos como se estivesse escrito no meio da minha testa: “chupou o próprio pai”.

Mas ele se mantinha à toda, numa alegria que há tempos eu não presenciava. Mesmo diante da boiada brava que teimava em não querer ser vacinada, ele não perdia a compostura. Uma vaca ameaçou-o com uma chifrada? Ele ria a não mais poder. O touro urrou como um louco ao sentir a agulha perfurar-lhe o couro? Lá estava ele às risadas. Uma novilha arisca tentou derrubar a cerca do curral para escapar? Nem assim ele perdia o prumo.

Além de tudo isso, aquela algazarra toda dele com o vaqueiro, o veterinário e a peãozada me incomodava. No fundo eu me sentia invadido na minha intimidade, como se ele, em complô com os homens da fazenda, zombasse de mim por gostar de chupar rola.

Mais tarde talvez eu compreendesse o que se passava pela minha cabeça nessa época. Era provável que fosse a dificuldade em aceitar minha própria sexualidade ou um certo ciúme de saber que meu pai tinha uma vida além dos momentos que havíamos passado naquela noite deliciosa. Freud talvez explicasse o que passaria pela cabeça do garoto criado para ser o patrão sertanejo, o fazendeiro macho e pegador, o comedor, que de repente descobria gostar de rola, ainda por cima da do próprio pai.

À hora do jantar meu pai continuava amistoso como nunca. Até tentou puxar uma conversa sobre as intimidades do vaqueiro, papo inédito entre nós. Contava-se por lá que o rapaz teria tentado comer uma das raparigas da cidade e que a moça fugira horrorizada ao ver o tamanho do cacete. Eu já havia ouvido trechos dessa história entre os peões, mas jamais o vira tocar no assunto.

Embora me constrangesse ouvir esse tipo de conversa vinda dele, minha imaginação fértil corria mais solta do que nunca. Imaginar aquele rapaz atarracado de pau duro fez com que o meu próprio caralho pulasse dentro da calça e dominasse minha atenção a ponto de eu não ouvir mais o que meu pai dizia. Eu imaginava o que poderia ser aquele cacete, cujo volume eu admirava há meses com algum espanto, a ponto de gerar aquele tipo de lenda, se é que se tratava mesmo de uma lenda.

Ele não se deu por achado com meu constrangimento. Parece que, ao contrário, tomava-o como estímulo para continuar a história. Continuou a contar que certa vez o vaqueiro namorava uma das empregadas da fazenda há algum tempo, já tinham uma vida sexual regular, com ela aguentando sem reclamar aquela tora de carne desproporcional, quando o rapaz tentou foder-lhe o cu. Diziam que a moça tomou a proposta como demasiado ofensiva e não só fugiu dele como o diabo da água benta como terminou o namoro logo em seguida, deixando o vaqueiro desolado de dor de cotovelo por meses.

Eu continuava a imaginar a cena. Perguntava-me quem poderia ser capaz de suportar no cu cacete tão absurdo. Não tinha a menor noção do que poderia representar receber um cacete de verdade no rabo. Mas apesar de minha virgindade e inexperiência, a imagem que fazia de um jegue como aquele atolando o pau numa bunda era suficiente para me enlouquecer.

Eu quase não tocava na comida, porque me concentrava no meu pau que latejava sob a mesa com as histórias de papai. E quando ele levantou-se antes de mim é que eu não consegui mesmo comer mais nada, pois no momento em que ele ergueu-se da cadeira eu, talvez por força do hábito de meses, dirigi meu olhar direto para o volume que havia na braguilha dele e percebi que, assim como eu, papai também estava excitado.

Ele não fez questão de disfarçar. Muito pelo contrário, tive a impressão de que ao levantar, antes de se despedir de mim dizendo que iria à sala de tevê ver se havia algo interessante para assistir, ele parou alguns segundos de propósito de frente para mim, de modo que o pau armado ficasse bem exposto à minha admiração.

Assim que ele saiu para a sala de televisão eu corri para meu quarto, louco por uma punheta. Entrei como um raio direto para o banheiro, com tanta urgência e pressa que não tranquei a porta do quarto. Além da ânsia de me aliviar, eu havia visto meu pai dirigir-se para a outra extremidade da casa, para a área social, por isso pensei que não havia risco de ser flagrado.

Entreguei-me à masturbação com arrebatamento redobrado, por alguns minutos que não sei precisar quantos, sem me dar conta do mundo ao meu redor. Despejei meu sêmen no ralo, em seguida abri o chuveiro para me refrescar antes de dormir. E juntamente com o barulho da água que começava a cair tive a impressão de ter ouvido a batida da porta do meu quarto.

O barulho me assustou, afinal eu estava sozinho naquela área da casa. Como ainda não estava molhado, pois ainda estava naquela fase de observar imóvel a água cair no chão enquanto o chuveiro elétrico esquentava, resolvi sair para verificar o que acontecia. E talvez pelo hábito de normalmente me encontrar sozinho em meu próprio quarto, saí do banheiro nu em pelo.

Dei de cara com meu pai parado no centro do quarto, com uma expressão meio assustada, olhando ora para mim ora para a porta que havia acabado de bater. Não estava mais assustado do que eu, certamente, que no momento em que me deparei com ele ali tive um sobressalto como se me deparasse com um estouro da boiada nos meus aposentos.

A primeira coisa que fiz foi tentar me cobrir. Puxei com força o lençol da cama e me enrolei nele a ponto de quase formar um casulo com o tecido.

“Pai! O senhor não disse que ia assistir à televisão?”

“Não tem nada que preste lá. Resolvi dormir, para ver se tenho sonhos tão bons quanto ontem. Só vim dar boa noite.”

“Tá, boa noite.”

Respondi quase como se temesse o som da minha própria voz e corri de volta para o banheiro, onde me deixei ficar um tempo considerável sob o chuveiro aberto no máximo, sem saber o que pensar de tudo aquilo.

Ao sair do banho pensava na sugestão dele, de que esperava por sonhos bons como os do dia anterior. Pensava também no caralho duro sob a roupa, que eu presenciara há pouco, e no quanto eu necessitava com desespero ter outra vez aquele membro nas mãos e na boca. Mas por mais tesão que sentisse, por mais que quisesse me entregar como louco outra vez às sensações da noite anterior, eu não conseguia encontrar coragem para invadir o quarto dele outra vez.

Tampouco era capaz de entender o que me travava. Além de tudo, irritava-me sobremaneira o sentimento paradoxal de querer mamá-lo outra vez ao mesmo tempo em que me enchia de vergonha por imaginar o que ele pensaria de mim por causa disso.

Por fim a racionalidade da cabeça de cima venceu. Uma coisa era chupar meu pai com a certeza de que ele dormia profundamente e não se lembraria de nada no dia seguinte; outra bem diferente era saber que ele tinha consciência de que o próprio filho pagava-lhe boquete. Eu não conseguia lidar com aquilo e acabei adormecendo em meio ao choro. Não tive sonhos bons naquela noite e sei que meu pai tampouco os sonhou.

No fim de semana seguinte eu não quis voltar à fazenda. Inventei uma história qualquer para permanecer na cidade, com a desculpa de que deveria fazer uns trabalhos de escola em grupo, e dispensei o motorista sem mim.

Mais tarde minha mãe ligou, enlouquecida porque eu não havia avisado a ninguém, que isso não era jeito de fazer as coisas, que eu ainda não era maior de idade para tomar decisões sem comunicá-las aos pais, que, mais do que comunicar, na verdade eu precisava da permissão deles, que… que… que… um blablablá interminável que eu ouvi sem reclamar e sem arredar pé de minha determinação de não pisar no campo naquele fim de semana.

Na verdade eu pretendia ficar um bom tempo sem encarar meu pai, na esperança de que talvez o episódio da chupada fosse esquecido, embora por dentro me corroesse o imenso tesão que sentia por ele. Só não sabia como lidar com o fato de que ele tinha conhecimento disso.

Para minha infelicidade, minha mãe tinha razão, eu não poderia permanecer na cidade sem permissão deles. Quando no fim de semana seguinte o motorista apareceu, as ordens eram claras para me levar de volta à fazenda nem que fosse amarrado. Ainda tentei argumentar, levar o homem no bico, mas como não queria ser amarrado de jeito nenhum, acabei voltando para casa, mais emburrado do que nunca.

Acontece que a semana seguinte seria a da páscoa. O tradicional colégio católico onde eu estudava só teria aula na segunda e na terça. O resto da semana seria dedicado às comemorações da Semana Santa. E meus pais haviam combinado que eu faltasse nesses dois dias, para não ter que chegar à cidade na segunda e retornar para o campo já na terça.

Minha mãe viajaria. Havia sido convidada de última hora por algumas amigas para assistir ao espetáculo da Paixão de Cristo em uma cidade do interior do Pernambuco. Meu pai, que não era do tipo religioso nem poderia ir mesmo se quisesse, pois a fazenda estava cheia de gente para a colheita do feijão, permaneceria em casa e precisava de ajuda para coordenar os trabalhadores. Como eu estaria de folga, tinha habilidade com o povo e gostava do trabalho do campo, não havia mesmo como ficar longe.

Tudo isso o motorista ia me contando pelo caminho de volta. Enquanto o ouvia, eu me dava conta de quão quiméricos eram meus planos de ficar um tempo afastado de meu pai. Eu teria que encarar a situação de frente. E teria uma semana inteira para resolver esse assunto.

Passamos o fim de semana praticamente sem trocar palavra alguma que não fosse sobre o trabalho na colheita do feijão. À hora do jantar minha mãe se encarregava de falar por nós dois. Novidades não faltavam. Aproveitaria a viagem para visitar meu irmão mais velho que estudava no Recife e só aparecia em casa nas férias.

Na quarta-feira ela viajou com as amigas e nós dois continuamos nossa vida de poucas palavras, coisa bastante incomum. Havíamos tido uma relação carinhosa e agradável até o episódio do sonho bom. Mas agora jantávamos mudos ou trocávamos poucas palavras, geralmente sobre trabalho, e íamos cada um para seu quarto. Ele provavelmente dormia seu sono de morte no dele; no meu, eu me segurava o quanto podia para não visitá-lo outra vez.

Até que, no sábado à noite, ele quebrou o gelo:

“Foi tão ruim assim?”

“Que?”

“Se eu soubesse que você ficaria assim depois daquilo, teria te expulsado de lá a tiros.”

“Mas… pensei que o senhor estivesse dormindo.”

“E isso muda o que? Você chupou meu cacete e foi bom. Só para mim?”

“Eu…”

“Claro que não, se não você não continuaria a olhar pro meu pau e a se masturbar como um louco, como na noite seguinte ao que aconteceu. Quando você saiu quase correndo para seu quarto eu fui atrás e vi você descabelando o palhaço como um louco.”

“Mas a porta bateu só depois…”

“A porta bateu com o vento, depois que eu observava você batendo uma há alguns minutos.”

“Pai, eu…”

“Deixe isso pra lá. Se não gostou, tudo bem, vamos esquecer o que aconteceu e seguir em frente. Boa noite.”

Ele retirou-se para o quarto e eu me tranquei no meu por algumas horas que não saberia precisar. Não conseguia pregar o olho e tinha a cabeça a mil, como se meu cérebro quisesse explodir dentro do crânio. Muitas ideias martelavam em mim sobre os acontecimentos dos últimos dias, mas principalmente sobre uma das frases que ele acabara de dizer: “Você chupou meu cacete e foi bom. Só pra mim?”

Havia sido bom para ele. Meu pai sabia quem o chupava, estava acordado e havia gozado na minha boca. E, sobretudo, havia sido delicioso para mim também. Do quanto incentivo mais eu precisava?

Caminhei para o quarto dele com tanta ansiedade que sentia meu corpo leve, como se eu flutuasse ou como se meus pés fossem uma entidade à parte de meu corpo, com vida própria, cujos movimentos eu não sentia.

Quando entrei não havia escuridão. Ele havia deixado o abajur ligado e uma luz amarelada e fraca invadia o aposento. Dormia profundamente. Para meu deleite, desta vez estava completamente nu, sem sequer uma cueca, como quem sabia que seria visitado e estava disposto a ser o mais hospitaleiro possível, para facilitar a vida do visitante.

A visão do pau mole caindo sobre o saco graúdo, aquela visão familiar pela qual eu ansiara por tantos dias de abstinência auto imposta, fez meu coração disparar no peito. Como eu poderia ter resistido tanto? Como eu poderia ter ficado tanto tempo longe daquele pedaço avantajado de paraíso?

Ainda assim me aproximei dele com cuidado, sem afobação, porque não queria acordá-lo ainda. Esperava que ele acordasse como de um sonho bom, como da outra vez, por isso coloquei-o na boca ainda mole e comecei a chupá-lo com delicadeza, para que crescesse entre meus lábios.

Aos poucos fui sentindo-o crescer, encorpar-se e me preencher a boca inteira. Uma abundância de rola da qual eu jamais esperara sentir tanta saudade. Eu o sugava e ele se mexia devagar dentro de minha boca. Quando desci a língua até o saco ele gemeu baixinho e pediu que continuasse. Engoli uma dos ovos, depois o outro, lambi-os mais um pouco e passei a língua pela virilha dele. Com novo gemido, desta vez mais forte e mais profundo, ele arqueou a pélvis em minha direção, oferecido.

Voltei a me concentrar na cabeça avantajada do caralho, que eu não me cansava de admirar. Larga, inchada e brilhante, ela vertia uma baba rala, que eu tratava de sorver tão logo saía da uretra.

Depois de longos minutos de mamada, num movimento brusco ele me puxou para si. Em princípio me assustei com o inesperado daquele gesto, mas logo relaxei ao perceber que não havia agressividade alguma na atitude dele. Ele apenas fez com que eu me deitasse de bruços sobre a cama e montou sobre minhas pernas, prendendo-as entre as dele.

Em seguida, com as duas mãos puxou devagar meu pijama para baixo até arrancá-lo inteiro pelos meus pés, num malabarismo estranho para conseguir fazer isso sem me soltar de sua montada. Dessa posição mesmo senti quando papai me lubrificou o cu com os dedos umedecidos de saliva abundante. Enquanto ele me lubrificava, eu sentia seus dedos exploradores me invadindo, como o prenúncio do que estava por vir.

Por fim ele deitou-se sobre mim, abraçou-me por trás, com os dois braços fortemente atravessados sobre meu peito magro, apertando-me com força, e com as próprias pernas abriu as minhas até me arreganhar e me expor bem o rabo, onde ele encaixou com cuidado o cacete.

Não tentou ainda entrar. Apenas encaixou o pau entre minhas nádegas enquanto repetia baixinho ao meu ouvido “relaxa; relaxa; relaxa…” Era o que eu fazia. Não só a voz tranquilizadora e carinhosa dele como o intenso prazer que eu sentia me ajudavam nessa tarefa mais que agradável.

Quando ele colocou a imensa cabeça do pau na entrada do meu cu e forçou-a para dentro eu estava calmo e relaxado. Mesmo assim ele continuava: “Relaxa, filhinho!” Hoje em dia, tanto tempo passado, não lembro se senti alguma dor ou desconforto. Só lembro que quando papai entrou inteiro no meu rabo foi como se eu realmente houvesse morrido e encontrado o paraíso.

Ou melhor, eu não estava no paraíso coisa nenhuma. Estava muitíssimo vivo e atento a cada estocada que ele dava no meu rabo, a cada vibração de seu corpo junto ao meu e a cada gemido de prazer que ele soltava ao meu ouvido enquanto me comia deliciosamente.

Assim como naquele dia, estive atento nas muitas outras vezes que trepamos depois disso, no quarto dele, quando as circunstâncias nos permitiam, ocasiões nas quais eu ainda fingia que o acordava pela primeira vez no meio da noite com o calor da minha boca no seu caralho, mas também fodemos muitas vezes em todos os cantos da fazenda, desde as cocheiras até as águas do rio.

Naquela noite, quando papai urrou que iria gozar e eu senti seu pau retesar-se no meu rabo e soltar o longo jato de porra dentro de mim, tão abundante que chegou a escorrer para fora do meu cu à medida que ele continuava a bombar o cacete para dentro, eu sabia que aquela seria a primeira de muitas.

Sabia também que não me contentaria apenas com ele, quando havia tantos caralhos e volumes para serem admirados e apreciados.

Aquele foi meu melhor presente de páscoa até então, um ovo, dois ovos e um pênis deliciosos e amados. Mas por mais delicioso que houvesse sido meu primeiro macho da vida, havia uma pergunta que não me saía da cabeça há dias:

Será que a fama do nosso vaqueiro era mesmo verdadeira?